Antônio Ermírio de Moraes


Antônio Ermírio de Moraes

Antônio Ermírio de Moraes (São Paulo, 4 de junho de 1928) é um empresário , engenheiro e industrialbrasileiro formado em engenharia metalúrgica em 1949 na Colorado School of Mines.

Trajetória

Presidente e membro do conselho de administração do Grupo Votorantim, Antônio Ermírio é a terceira geração que comanda o grupo fundado por seus ancestrais: o avô, imigrante português António Pereira Inácio, e seu pai, o senador José Ermírio de Morais, que ampliou a empresa em sua época.

O empresário também dedica o tempo à Sociedade Beneficência Portuguesa de São Paulo[1], à Associação Cruz Verde de São Paulo, à Fundação Antônio Prudente, às Casas André Luiz, entre outras organizações não governamentais, como o Instituto Baccarelli.

O Grupo Votorantim, com mais de 60 mil funcionários[2], atua nas áreas de cimento, celulose, papel, alumínio, zinco, níquel, aços longos, filmes de polipropileno biorientado, especialidades químicas e suco de laranja. O grupo atua também com um Banco que faz parte do conglomerado, mas Ermírio costuma brincar que a instituição só foi criada "para não pagar os juros cobrados pelo mercado e estabelecidos pelo Banco Central", o Banco Votorantim e a BV Financeira, que atua no ramo de crédito, e hoje já ocupa o terceiro lugar no ranking[carece de fontes?], disputando o mercado com bancos e financeiras de capital estrangeiro ou com maior tempo de mercado, em dez anos passou de promessa a líder de mercado, recebendo por três anos consecutivos o prêmio da Revista Exame, como a melhor financeira do país. de financiamentos

O empresário expandiu o grupo em uma multinacional, com a aquisição de uma fábrica de alumínio no Canadá. Este segmento da economia merece suas atenções em 100% do tempo[carece de fontes?], administrando-o diariamente na Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que ainda está sob o comando direto.

Ao mesmo tempo que lida com matérias-primas, Ermírio deu o aval para a criação da Votorantim Ventures, a caçula das empresas do grupo criada há quase quatro anos. A Ventures é um fundo de investimento com trezentos milhões de dólares para investir em áreas tão diversas como biotecnologia, bioinformática, distribuição de MRO, serviços de datacenter e de call center, comércio eletrônico e biodiversidade.

Assim como o pai, aventurou-se na política[3], lançando-se à candidatura ao governo do Estado de São Paulo em 1986 pelo PTB, ficando em segundo lugar, perdendo para Orestes Quércia (na época não havia segundo turno).

É autor de três peças de teatro, duas já lançadas no circuito paulistano [4]: Brasil S.A., Acorda Brasil e S.O.S Brasil.

A fortuna pessoal do empresário é estimada em US$ 10 bi, o que o torna uma das pessoas mais ricas do mundo[5].

Pela intensa atividade social e pela trajetória empresarial ascendente, o empresário é um dos ícones da classe empresarial[carece de fontes?], e por ser uma das maiores fortunas do mundo, tornou-se uma referência empresarial mundial[carece de fontes?]. O currículo exibe ainda o Prêmio Eminente Engenheiro do Ano, mérito reconhecido em 1979.

Jorge Gerdau Johannpeter


Jorge Gerdau Johannpeter

Jorge Gerdau Johannpeter (Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 1936) é um empresário brasileiro e o atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau.

Vida pessoal

Nascido na capital fluminense, Jorge era o terceiro filho de Curt Johannpeter e de sua esposa, Helda Gerdau, a filha mais velha de Hugo Gerdau. A família alemã era radicada no Rio Grande do Sul, onde ele cresceu e estudou. Gerdau tem três irmãos: Germano, Klaus e Frederico.

Jorge Johannpeter primeiro se casou com Erica Bier, depois com a amazona Cristina Harbich e agora vive com Maria Elena, sua ex-secretária. Ele tem cinco filhos: Carlos, André, Karina, Beatriz e Marta.

O caminho até a presidência

Jorge, com quatorze anos, durante as férias escolares, operou na fábrica da família as máquinas de produção de pregos, convivendo com os operários. À tarde, trabalhava no escritório, aprendendo a tirar notas fiscais; à noite, estudava Contabilidade. No ano de 1961, Johannpeter formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Na década de 1960, quando auxiliava o pai na condução dos negócios, percebeu que era o momento de expandir e comprou a Fábrica de Arames São Judas, em São Paulo. A próxima compra seria a Siderúrgica Açonorte, em Pernambuco. Em 1972, adquiriu a Companhia Siderúrgica da Guanabara. A partir daquele momento, o Grupo Gerdau entendeu que era preciso sair do Rio Grande do Sul e, mais tarde, ultrapassar as fronteiras do país, afim de não perder a competitividade.

Desde 1973, faz parte do Conselho de Administração.

Em 1983, tornou-se diretor-presidente do Grupo Gerdau, justamente no momento em que o grupo se tornou um dos grandes conglomerados siderúrgicos do mundo. Ocupou tal cargo até 2006.

Outras funções

  • Coordenador-geral da Ação Empresarial Brasileira
  • Presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC)
  • Líder do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PQGP)
  • Presidente do Conselho do Prêmio Qualidade do Governo Federal
  • Membro do Conselho da Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade
  • Membro do Conselho-Diretor do International Iron and Steel Institute (IISI)
  • Conselheiro do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS)
  • Presidente do Conselho de Admnistração de Açominas
  • Membro do Conselho de Administração da Petrobras
  • Membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Governo Federal
  • Membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI)

Trivialidades

Silvio Santos

Silvio Santos

Silvio Santos, pseudônimo de Senor Abravanel, (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1930) é um apresentador de televisão e empresário brasileiro, dono do Grupo Silvio Santos (que inclui inúmeros negócios como o Baú da Felicidade e o Banco Panamericano) e do Sistema Brasileiro de Televisão. Como apresentador do duradouro Programa Silvio Santos, tornou-se uma das mais consagradas e queridas celebridades da televisão no Brasil.

História

Infância e juventude

Senor Abravanel nasceu em 12 de dezembro de 1930 no bairro carioca da Lapa, filho de pais judeus chamados Alberto Abravanel (nascido na Grécia) e Rebecca Abravanel (nascida na Turquia).

Aos quatorze anos, observando um camelô da cidade do Rio de Janeiro chamado "Seu Augusto", Silvio começou a vender capas de plástico para título de eleitor e, logo depois, canetas-tinteiro. Seu sucesso nas vendas fora atribuído à sua capacidade de mesclar números de mágica e diversões com vendas, que ele fazia no horário de almoço do guarda em serviço na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua do Ouvidor. Para tanto, Silvio Santos contava com a ajuda de seu irmão Leon, que espreitava o guarda, avisando seu irmão quando esse estava a caminho. Em uma dessas ocasiões, entretanto, o guarda apreendeu as mercadorias de Silvio, mas reconheceu seu talento no trato com as pessoas e sua ótima voz: lhe deu um cartão para uma entrevista na Rádio Continental, que possuía estúdios na cidade de Niterói

Durante o trabalho na rádio, produtores acharam o seu nome, Senor Abravanel, um tanto complicado para o grande público. Por um tempo, Senor utilizou o nome artístico Silvio Abravanel, até chegar ao consagrado Silvio Santos.

Todos os dias, Silvio voltava da rádio na última barca da noite. Nesta viagem ele sentia falta de algo para entreter os passageiros durante a viagem; foi quando teve a idéia de montar na barca um serviço de rádio. Para tanto, pediu a colaboração de diversos comerciantes do centro da cidade do Rio de Janeiro que, em troca da doação da aparelhagem de rádio, tinham o direito de anunciar gratuitamente nas barcas.

Daí, Silvio passou a vender os anúncios para o serviço nas barcas. Isto despertou em Silvio a vocação de empresário. Silvio costumava passar os domingos com os amigos na Ilha de Paquetá. A viagem durava quase duas horas, os passageiros sentiam sede e a água que abastecia os bebedouros da embarcação não era suficiente para suprir a demanda. Silvio teve a idéia de montar um bar na barca para a venda de refrigerantes e cerveja e, ainda, começou a organizar um bingoSão Paulo, e foi convidado a visitar a fábrica. Assim começou a história de Silvio Santos na capital paulista. dentro da barca. O negócio deu tão certo que Silvio passou a ser um dos maiores vendedores de uma grande cervejaria de São Paulo, e foi convidado a visitar a fábrica. Assim começou a história de Silvio Santos na capital paulista.

A carreira em São Paulo

Em São Paulo, Silvio começou a trabalhar em circos, apresentando espetáculos e sorteios em caravanas de artistas. Como Silvio Santos tinha um tom de pele muito claro, ficava vermelho com facilidade; por falar bastante, começou a ser apelidado "peru falante". As caravanas do Peru falante ficaram conhecidas na capital de São Paulo, em cidades do interior e em outros estados.

O apresentador e empresário de televisão

Logo passou à televisão, adaptando o formato dos shows, espetáculos e sorteios que fazia no circo. Seu primeiro programa, Vamos Brincar de Forca, estreou em 1962 e era transmitido pela TV Paulista, à noite. Um grande sucesso. Em 1964, passou a comandar seu programa aos domingos, das 12 às 14h. No decorrer dos anos, o formato seria expandido e aprimorado no Programa Silvio Santos.

Paralelamente, Silvio partiu para novos empreendimentos: adquiriu de seu amigo Manuel da Nóbrega o Baú da Felicidade, empresa que vendia baús de presentes de Natal para crianças mediante pagamento em prestações. Depois de reformas no plano de negócios, a empresa ficou conhecida pela venda de carnês e sorteios.

Quando a TV Paulista foi incorporada à Rede Globo, Silvio seguiu pagando aluguel pelo seu horário dominical, revendendo o tempo dos anúncios a outras empresas. Na medida que aumentava o sucesso do Programa Silvio Santos, Silvio tinha ótimos resultados financeiros. Realizava sorteios de carros, móveis e eletrodomésticos, o que motivou a expansão dos negócios do grupo (Móveis Tamakavy, concessionária de veículos Vimave).

Porém, no início dos anos 70, Boni e Walter Clark, diretores da Rede Globo, promoveram reformas no padrão de qualidade da emissora, investindo em filmes, esporte, jornalismo e novelas. Para os executivos, o programa de Silvio Santos destoava da grade de programação.

O apresentador quase saiu da emissora em 1972, mas o próprio Roberto Marinho o convenceu a ficar, renovando contrato por mais quatro anos. Por este contrato, Silvio não poderia ser acionista ou dono de nenhuma outra emissora de televisão, o que motivou sua saída da Globo.

Dessa forma, a partir de 1976, Silvio começou a comprar horários na Rede Tupi, assegurando a transmissão nacional de seu programa, ao mesmo tempo que lutava politicamente para obter seus próprios canais de televisão

A criação da TVS e a formação do SBT

1975, o presidente Ernesto Geisel assinou o decreto 76.488, outorgando a Silvio Santos o canal 11 do Rio de Janeiro. Silvio passou a transmitir seus programas simultaneamente na Tupi e na TVS (TV Studios).

Depois da falência da Rede Tupi, em 1980, o Programa Silvio Santos em São Paulo foi transferido para a Rede Record. Durante os anos 80 Silvio chegou a ser dono de 50% da emissora do empresário Paulo Machado de Carvalho. Todavia, Silvio planejava ter uma rede nacional de televisão, produzir uma programação completa e usar o canal para seus sorteios e promoções.

Em 1981, através de um lobby com a primeira-dama Dulce Figueiredo, com quem tinha longas conversas por telefone, Silvio Santos obteve a licença para operar o canal 4 de São Paulo, que se tornou a TVS da capital paulista. A partir das emissoras do Rio e de São Paulo, surgiu o embrião do SBT. A rede se expandiu rapidamente através de afiliações, mas o Programa Silvio Santos continuava sendo transmitido simultaneamente pela Record, especialmente para alcançar o interior de São Paulo. A marca SBT passou a ser usada em toda a rede em fins dos anos 80.

Doença nas cordas vocais

Em 1987, Silvio teve problemas com a voz, ficando praticamente afônico por alguns dias. Teve suspeita de câncer na garganta, não divulgada ou confirmada. Silvio chegou a interromper um de seus programas para transmitir depoimentos emocionados e lembranças da sua carreira, incluindo particularidades sobre suas relações com o pessoal do Exército (na juventude, Silvio servira como paraquedista). Silvio teve que fazer um tratamento no exterior e ficou algumas semanas sem gravar os seus programas dominicais, causando preocupação de seus fãs quanto ao seu real estado de saúde. Mais tarde, Orestes Quércia, governador de São Paulo, gravou longo depoimento congratulando Silvio Santos pelo retorno, salientando a ausência sentida por todos os telespectadores.

Silvio não voltaria a ter problemas sérios com a voz, mas temeu por seu próprio futuro como apresentador. Em 1988, Silvio assegurou a permanência de Gugu Liberato no SBT, cobrindo uma proposta da Globo. Gugu passou a apresentar alguns quadros do Programa Silvio Santos e sua participação cresceu expressivamente nos anos 90, com o sucesso do Domingo Legal. Outros quadros passaram a ser comandados por Celso Portiolli e por outros apresentadores.

Candidaturas políticas

Também em 1988 Silvio Santos propôs sua candidatura a prefeito de São Paulo. Considerando seus recentes problemas de saúde, Silvio anunciou sua intenção como forma de retribuir à sociedade todas as suas conquistas como apresentador e homem de negócios. O anúncio foi feito durante um dos quadros do Programa Silvio Santos; o episódio foi amplamente repercutido pela imprensa. A candidatura, contudo, não se concretizou.

Em novembro de 1989, com a campanha eleitoral para a presidência da República já em andamento, tentou ser candidato a presidente pelo pequeno Partido Municipalista Brasileiro, no lugar do candidato do partido, o pastor evangélico Armando Corrêa. Também se cogitou a renúncia do candidato Aureliano Chaves, do PFL, um partido maior e mais poderoso, para que Silvio o substituísse. Silvio chegou a fazer algumas gravações para a propaganda eleitoral, pedindo votos para o número 26, do PMB, com insistência, pois não haveria tempo para mudar o nome impresso nas cédulas de votação. A alguns dias da eleição, Silvio Santos teve seu registro de candidatura impugnado pelo Tribunal Superior Eleitoral, por irregularidades no registro do PMB. Silvio filiou-se ao PFL e ensaiou participar de outras eleições, mas as brigas entre grupos políticos e os acordos e negociações inerentes à política fizeram Silvio continuar cuidando exclusivamente de seus negócios.

A venda da Record

Em 1990, Silvio Santos e Paulo Machado de Carvalho vendem a Rede Record para Edir Macedo. Neste momento, Silvio já tem o SBT consolidado nacionalmente, o que tornava desnecessária a retransmissão do Programa Silvio Santos pela Record. Segundo se conta, Silvio não queria vender a sua parte da Record, mas foi convencido a isto depois de uma conversa telefônica com o presidente Fernando Collor de Mello[carece de fontes?]. Contudo, o canal 9 do Rio de Janeiro, antiga Record, continua sob seu comando com o nome de TV Corcovado até ser vendido para o Grupo Martinez, diz-se porque o empresário não poderia ter duas concessões numa mesma cidade. Mas, o que parece é que a venda se deu para fazer caixa.

A própria Record, especialmente de 2000 em diante, se tornou uma feroz concorrente do SBT. Controlando a programação com mão de ferro, Silvio Santos costuma promover reformas-surpresa na grade do SBT, trocando horários, introduzindo e cancelando atrações de forma surpreendente até para os funcionários da emissora.

Os programas de auditório

O Programa Silvio Santos, ao longo dos anos, tornou-se um agrupamento de vários programas de auditório e quadros, somando quase cem atrações diferentes.

Os programas sempre tiveram a participação do auditório, cujas participantes são chamadas de "colegas de trabalho". O auditório é considerado por Silvio "o mais feminino do Brasil", pois nos primeiros anos do programa a entrada de homens na platéia não era permitida. Silvio acreditava que os namorados das "colegas de trabalho" poderiam ficar com ciúmes de cantores e artistas homens admirados pelas namoradas. Com o tempo, este costume foi sendo ligeiramente relaxado, principalmente nos programas envolvendo sorteios e perguntas e respostas.

Além de transformar Silvio Santos em um dos grandes ícones da TV, o Programa Silvio Santos deu destaque ao locutor Lombardi, cujo rosto nunca era visto, ao produtor Roque e a outros membros da equipe.

Atividades paralelas: cantor, radialista e locutor

Durante muitos anos Silvio Santos gravou marchinhas carnavalescas. Fez muito sucesso com Coração corintiano, cuja letra fazia referência a cirurgia de transplante de coração, técnica utilizada no Brasil pelo pioneiro Dr. Zerbini. Outra marchinha que fez sucesso foi "A pipa do vovô não sobe mais", alardeando a impotência sexual masculina. Essas marchinhas depois foram reprisadas ao longo dos anos no SBT, durante o Carnaval.

Silvio Santos foi radialista da sua mocidade até a década de 1980, abandonando paulatinamente esta carreira em função da profissão de apresentador.

Na década de 1970 atuou também como locutor: Silvio gravou várias coletâneas de disquinhos de histórias infantis. Mais tarde os discos foram relançados em CD, com bastante sucesso.

Ações sociais

Ao longo dos anos, o Programa Silvio Santos e a programação da TVS e do SBT acumularam uma reputação de popularescos e alienantes, situação agravada pelo fato de Silvio ter conquistado suas concessões de televisão durante a ditadura militar e transmitir desde o governo Figueiredo o oficialista A Semana do Presidente. A partir de 1988, Silvio Santos revelou preocupação com os rumos do Brasil e pôs em prática várias ações para incluir conteúdo socialmente edificante na programação do SBT. A manobra surpreendeu alguns críticos e intelectuais.

No início dos anos 90, Silvio tentou convencer as outras emissoras a transmitir telejornais de no mínimo 30 minutos no horário noturno, todos no mesmo horário, para incentivar o brasileiro a assistir notícias, refletir e se informar melhor, mesmo que fosse por um período curto. Tal iniciativa não encontrou apoio da maioria das emissoras e Silvio Santos logo abandonou a proposta.

Desde os anos 90 Silvio tem estimulado o Teleton, programa de televisão de 24 horas, transmitido uma vez por ano, para arrecadar fundos para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). O SBT cede gratuitamente seus artistas, empregados e recursos materiais para o projeto. Silvio também produziu um Show do Milhão especial com políticos, no qual os prêmios seriam destinados a instituições de caridade.

Homenagem no Carnaval

Silvio Santos foi homenageado em fevereiro de 2001 pela escola de sambaGRES Tradição através do enredo "Hoje É Domingo, É Alegria. Vamos Sorrir e Cantar!", de Lourenço e Adalto Magalha. Silvio Santos desfilou como destaque num carro alegórico num traje todo prateado. A Rede Globo, maior concorrente do SBT, teve de transmitir todo o desfile ao vivo. Outros artistas do SBT participaram do desfile. carioca

O seqüestro

Em 21 de agosto de 2001, a filha de Silvio Santos, Patrícia Abravanel, foi seqüestrada na porta da própria casa, no Jardim Morumbi, em São Paulo. Depois de alguns dias de negociação, o resgate foi pago e Patrícia foi libertada. O seqüestrador Fernando Dutra Pinto acabou sendo perseguido pela polícia e matou a tiros dois policiais. Sem ter para onde ir, acabou invadindo a casa de Silvio Santos no dia 30 de Agosto ; o apresentador estava na sala de ginástica fazendo exercícios. O seqüestrador manteve Silvio e toda sua família como reféns. Silvio convenceu o seqüestrador a libertar rapidamente as outras pessoas da família e seguiu em cativeiro em sua própria casa durante sete horas. Fernando só se entregou com a chegada do governador Geraldo Alckmin, que garantiu a integridade do criminoso. Alguns meses depois de preso, no dia 2 de janeiro, Fernando morreu em conseqüência de uma infecção generalizada causada por um corte profundo nas costas. Há indícios de que a morte do detento tenha sido causada por maus tratos e negligência médica [3].

O caso mudou a rotina de Silvio Santos, que por sua própria popularidade pensava que dificilmente seria seqüestrado.

O Grupo Silvio Santos

O Grupo Silvio Santos é formado por 34 empresas, com cerca de vinte mil funcionários, incluindo o Baú da Felicidade, a rede de lojas do Baú, a Liderança Capitalização (que opera a Tele-Sena), o Hotel Jequitimar e empreendimentos agropecuários, O Banco Panamericano recebeu propostas de compra em 2004 e 2005 por grupos financeiros do Brasil e do exterior, mas Silvio Santos não abriu mão do negócio.

Apesar de tido como um "comprador nato", Silvio se desfez de algumas empresas nos anos 80: o CLAM (Clube de Assistência Médica), o plano de aposentadoria privada Aposentec e as lojas de móveis Tamakavy. Sobre o CLAM, Silvio reiterou ser muito difícil administrar uma empresa de saúde e que se sentiria indiretamente responsável por falhas que provocassem morte ou graves danos.

Rumores de venda do SBT

Em julho de 2003, enquanto estava em férias na cidade de Orlando, Flórida, Silvio Santos concedeu uma entrevista à revista Contigo! revelando que tinha uma doença terminal e que restavam-lhe apenas seis anos de vida. Por isso, Silvio havia vendido o SBT para um consórcio formado por Boni e pela rede mexicana Televisa.

Alguns dias mais tarde, Silvio desmentiu suas declarações nos programas Boa Noite, Brasil, apresentado por Gilberto Barros na Rede Bandeirantes, e no Domingo Legal. Disse que respondeu à entrevista em tom de brincadeira diante da insistência do repórter, e que acreditava que a revista notaria sua intenção. No entanto, Contigo! decidiu publicar a matéria transcrevendo ipsis litteris (Ipsis litteris é uma expressão de origem latina que significa "pelas mesmas letras", "literalmente". Utiliza-se para indicar que um texto foi transcrito fielmente ao original. Pode-se também utilizar uma expressão de mesmo significado, ipsis verbis, que quer dizer "pelas mesmas palavras", "textualmente".).as declarações de Silvio Santos, ao mesmo tempo que punha em dúvida as declarações do entrevistado. Silvio dizia, por exemplo, que estava se locomovendo em cadeira de rodas. A revista mostrou fotos do período que mostram o empresário andando normalmente.

Família e sucessão

Silvio foi casado com Cidinha, que morreu de câncer na década de 1970, com quem teve filhas. Desde então, Silvio vive com Íris, esposa de seu segundo casamento, realizado no final da década de 1970 e suas filhas deste casamento. Íris Abravanel (nascida em 1949) é uma empresária brasileira, dona da empresaSister's in Law. Silvio tem tido uma relação tumultuada nos últimos anos com a esposa e as filhas, que se tornaram evangélicas. Silvio, de origem judaica, chegou a se separar por breves períodos, quando morou em uma casa que tem nas proximidades do Ibirapuera.

Em 2006, durante as comemorações dos 25 anos do SBT, Silvio afirmou oficialmente estar preparando sua filha Patrícia Abravanel para sucedê-lo nos negócios da família.

Historinhas do Baú

Silvio Santos lançou um sucesso nacional que foi "As Histórinhas do Baú", que poderiam ser adquiridas quando o carnê do Baú fosse pago em dia. Quem não tivesse toca CD, estava disponível a versão em TAPES, que fazia muito sucesso até os dias de hoje. As histórinhas eram narradas por Silvio Santos.

O visionário Elon Musk

Conheça a trajetória de um dos maiores empreendedores de nosso tempo.

Ele não é um nome muito conhecido no Brasil, mas Elon Musk, 36 anos, é um dos maiores visionários no mundo dos negócios. Seus domínios englobam a exploração espacial, a produção de carros movidos a energia elétrica e a expansão no uso de painéis solares para captação de energia nas cidades.

Nascido na África do Sul, Musk iniciou seu primeiro grande negócio em 1995, o gerenciador de conteúdo para internet Zip2, nos primórdios da internet comercial, vendida por US$ 300 milhões em 1999 para a AltaVista.

Em seguida, emplacou seu segundo grande negócio fundando a X.com, mais tarde conhecida como PayPal, o sistema online de transações financeiras via e-mail. Em 2002, o eBay comprou o PayPal por US$ 1.5 bilhões. Musk detinha 11,7% das ações da empresa.

O capítulo mais impressionante de sua carreira vinha em seguida, com a visão que Musk tinha há tempos de que o futuro estava em mercados como a exploração espacial e o investimento em fontes "verdes" de energia.

Saindo totalmente do mercado de internet, Musk fundou a Space Exploration Technologies (ou SpaceX), investindo na produção de foguetes para lançamento de satélites e suprimentos para estações orbitais, num custo 80% (!!!) inferior às tecnologias existentes. Bem-sucedido novamente, sua empresa já possui contratos de fornecimento de foguetes para a NASA.

Outro caso de sucesso é a Tesla Motors, com a produção de carros totalmente movidos a energia elétrica. O Tesla Roadster já tem toda a produção de 2007 e parte de 2008 vendida. A visão de Musk é fazer a Tesla inspirar os grandes fabricantes a uma corrida pelo mercado de carros ecológicos e, assim, reduzir de forma significativa a emissão de gases poluentes.

Dificilmente encontramos trajetórias como a de Elon Musk. Empreendedor visionário, movido por grande paixão por todos os seus negócios e totalmente antenado com a indústria atual. Em entrevista a Wired Science, Musk afirmou que quer protagonizar o início da colonização espacial !

José Alencar Gomes da Silva

José Alencar Gomes da Silva (Muriaé, 17 de outubro de 1931) é um empresáriopolítico brasileiro. Foi senador pelo estado de Minas Gerais, e desde janeiro de 2003 é vice-presidente do Brasil. e

Sendo um dos maiores empresários do estado de Minas Gerais, construiu um império no ramo têxtil, sendo a Coteminas sua principal empresa. Elegeu-se vice-presidente da República do Brasil na chapa do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, conseguindo a reeleição em 2006, assegurando, portanto, a permanência no cargo até o final de 2010.

Foi, ao início, um vice-presidente polêmico, tendo sido uma voz discordante dentro do governo contra a política econômica defendida pelo ex-Ministro da Fazenda Antonio Palocci, que mantém os juros altos na tentativa de conter a inflação e manter a economia sob controle.

Já a partir de 2004, Alencar passou a acumular a Vice-Presidência com o cargo de Ministro da Defesa. Por diversas oportunidades, ele se demonstrou reticente quanto à sua permanência em um cargo tão distinto de seus conhecimentos empresariais, mas a pedidos do Presidente Lula, exerceu a função até março de 2006. Nesta ocasião, renunciou para cumprir as determinações legais com o intuito de poder participar das eleições de 2006.

Biografia

Filho de Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva, José Alencar começou a trabalhar com sete anos, ajudando o pai em sua loja. Quando fez quinze anos, em 1946, ele foi trabalhar como balconista numa loja de tecidos conhecida por "A Sedutora". Em maio de 1948, mudou-se para Caratinga para trabalhar na "Casa Bonfim". Alencar notabilizou-se como um grande vendendor, tanto neste último emprego, quanto no anterior.

Aos dezoito anos, Alencar resolveu abrir o seu próprio negócio. Para isso contou com a ajuda do irmão Geraldo Gomes da Silva, que lhe emprestou quinze mil cruzeiros. Em 31 de março de 1950, José Alencar abriu a sua primeira empresa, que foi chamada de "A Queimadeira", localizada na cidade de Caratinga. A loja vendia diversos artigos, entre eles: chapéus, calçados, tecidos, guarda-chuvas e sombrinhas. Sempre contando com o apoio dos irmãos, José Alencar manteve sua loja até 1953, quando decidiu vendê-la e mudar de ramo.

José Alencar inicia seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em Caratinga. Logo em seguida participou - em sociedade com José Carlos de Oliveira, Wantuil Teixeira de Paula e seu irmão Antônio Gomes da Silva Filho - de uma fábrica de macarrão. Era a Fábrica de Macarrão Santa Cruz.

Ao fim de 1959, morre Geraldo, seu irmão. José Alencar assume, então, os negócios deixados por Geraldo na empresa União dos Cometas. Em homenagem ao irmão, a razão social foi alterada para Geraldo Gomes da Silva, Tecidos S.A.

Em 1963, construiu a Companhia Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais tarde passaria a se chamar, Wembley Roupas S.A. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, Alencar fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.

A Coteminas cresceu e hoje são onze unidades que fabricam e distribuem os produtos. São fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de rosto, roupões e lençóis para o mercado interno, para os Estados Unidos, Europa e Mercosul.

Na vida política, José Alencar foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, presidente da FIEMG (SESI, SENAI, IEL, CASFAM) e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria. Candidatou-se às eleições para o governo de Minas em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se com quase três milhões de votos. No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infra-Estrutura - CI, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais.

Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto icupira e Marcel Telles


JORGE & CIA. A trajetória da trinca de ases liderada por Jorge Paulo Lemann que, há 15 anos, pagou US$ 60 milhões pela Brahma e agora embolsa US$ 4,1 bilhões com a venda do negócio

Há pouco mais de trinta anos, Jorge Paulo Lemann estava quebrado. Sua corretora de valores havia sucumbido diante de uma queda violentíssima na bolsa de valores, e o desastre só não foi maior porque um amigo do pai de Lemann, Ricardo Haegler, emprestou-lhe algum dinheiro. Fora do universo das finanças pouco se falou da derrocada daquela pequena corretora baseada no Rio de Janeiro. Nas (CARLOS ALBERTO SICUPIRA na foto)

duas últimas semanas, porém, o nome de Lemann circulou com destaque nos principais jornais de todo o mundo. Primeiro apareceu na famosa lista de bilionários da revista americana Forbes, aquela que aponta Bill Gates como o homem mais rico do planeta. A fortuna do brasileiro foi calculada em US$ 1,1 bilhão. Dias depois, Lemann voltou a ser centro de atenções, quando a Ambev, a gigante brasileira controlada por ele, anunciou a união com a belga Interbrew, formando a maior cervejaria do mundo. O negócio tornou Lemann ainda mais rico – embora isso faça pouca diferença para um sujeito que já tem mais de US$ 1 bilhão. Serviu também para reforçar as lendas em torno do mais arrojado, enigmático e polêmico empresário já surgido no Brasil. Lemann é o homem dos negócios considerados improváveis e até impossíveis. Quem, antes de julho de 1999, poderia imaginar um casamento entre duas inimigas mortais, como a Brahma e a Antarctica? Lemann imaginou e o concretizou. Quem ousaria apostar que um consórcio formado por quatro empresários brasileiros superaria grandes grupos internacionais e ficaria com a Telemar, num dos mais rumorosos e escandalosos capítulos da privatização das telecomunicações? Lemann apostou, e mais uma vez levou.


Assim, Lemann e seus dois inseparáveis companheiros, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, montaram um portifólio de participações acionárias em mais de 30 empresas, no qual aparecem nomes consagrados como Lojas Americanas, Telemar, Ambev, Submarino, Cemar, entre outras. Pode parecer uma salada de negócios e setores, fruto da ausência de foco de seus investidores. Engano. O que une atividades tão diversas é um mandamento que Lemann e Cia seguem com a determinação de um muçulmano. Juntos, eles compram empresas em dificuldades ou estagnadas, recuperam suas finanças e elevam seu valor para, em seguida, vendê-las por um preço muito maior do que a adquiriram.

(Marcel Telles)

A Ambev é o exemplo perfeito dessa estratégia. Em 1989, os três adquiriram a Brahma por US$ 60 milhões. Quinze anos depois, na madrugada da quarta-feira 3, aqueles US$ 60 milhões haviam se multiplicado por 70. Viraram US$ 4,1 bilhões, quando se consumou a troca de ações com a Interbrew. Isso significa que os investimentos de Lemann, Telles e Sicupira na área de cervejas renderam nada menos que 32% ao ano, em dólar, desde a entrada na Brahma. É algo extraordinário, sob qualquer parâmetro. O megainvestidor Warren Buffet, ídolo declarado de Lemann, é tido como um dos mais eficientes gestores de recursos do mundo porque consegue manter uma carteira que, há duas décadas, rende cerca de 20% ao ano, na sua empresa Berkshire Hathaway. O discípulo Lemann superou, de longe, o mestre. “Lemann é um líder nato, que tem uma visão estratégica inigualável”, disse à DINHEIRO Luiz Cezar Fernandes, ex-sócio do Banco Pactual. “Prova disso é o que ele conseguiu na área de cervejas”.

A trajetória de sucesso de Lemann no mercado financeiro começou em 1971, quando ele e outros cinco sócios fundaram o Banco Garantia. Seus parceiros iniciais eram Luiz Cezar Fernandes, que depois criou o Pactual, Guilherme Arinos, pai do ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco, Ercias Luterbach, Adolfo Gentil e José Carlos Ramos da Silva. Todos se conheciam dos pregões. Um ano depois, Lemann pediu a Luiz Cezar que fizesse um estágio no banco de investimentos Goldman Sachs, uma das principais casas de Wall Street. Luiz Cezar não sabia falar inglês e levou a tiracolo um garoto, que era um estagiário da casa. Seu nome: Marcel Telles. Beto Sicupira juntou-se ao grupo anos depois, quando Lemann adquiriu as Lojas Americanas. Nunca mais se separaram. Em comum entre eles, há um espírito permanente de competição e um apetite voraz pelo risco. O trio também divide uma série de hábitos que ajudou a criar em torno deles a mística que os acompanha até hoje. Os três aboliram a gravata de seu guarda-roupas profissional. Vestem-se informalmente e seguem dietas alimentares espartanas, o que explica o corpo esguio e seco de músculos. A atividade física faz parte de seu dia-a-dia. Lemann é fanático por tênis e na juventude chegou ao profissionalismo e disputou a Copa Davis pelo Brasil e pela Suiça. O pavor à exposição também os une. Lemann, Telles e Sicupira fogem dos holofotes como morcegos diante do menor sinal de luz. Todos também passam a maior parte de seu tempo fora do Brasil. Lemann escolheu Genebra, na Suíça, terra de seu pai, para fixar residência. Telles elegeu Mônaco, enquanto Sicupira preferiu Paris.

Donos de opiniões fortes, os três nem sempre vivem em clima de harmonia. O momento mais crítico ocorreu em 1997, em plena crise asiática. O três sócios, que sempre apostavam em tacadas de altíssimo risco (e, portanto, mais rentáveis) erraram a mão com papéis da dívida brasileira e tiveram de vender o Garantia para o Credit Suisse First Boston. Ganharam US$ 675 milhões na transação. Além de fissuras na relação entre eles, cicatrizadas nos anos seguintes, a derrapagem expôs um lado desconhecido da sociedade: o fracasso retumbante em alguns negócios. No setor têxtil, por exemplo, eles adquiriram a Artex, uma empresa com marca forte e resultados fracos, por US$ 10 milhões. Fizeram três chamadas de capital, venderam-na para a Coteminas, do atual vice-presidente da República, José Alencar, e mesmo assim não recuperaram o investimento. Por conta desse negócio, entraram em uma briga judicial com Alencar. Perderam em primeira instância e desistiram da ação quando o empresário assumiu a vice-presidência. Também se deram mal em investimentos na área de lazer, com o parque Hopi Hari, e no varejo com o Supermercados ABC, vendido por simbólicos R$ 1 mil, depois de geraram dívidas de R$ 50 milhões.

Com o passar dos anos, já bilionário, Lemann passou a investir maciçamente numa das empresas que ele mais admira: a Gilette. Hoje, ele é o segundo maior acionista da companhia, atrás apenas de Warren Buffet, de quem se tornou grande amigo. Tem uma cadeira no conselho de administração. Com um fortuna superior a US$ 2 bilhões, ele é também membro do conselho da Bolsa de Valores de Nova York. Qual a próxima tacada de Lemann & Cia? Muitos apostam que logo eles venderão sua participação na Interbrew por um preço maior do que compraram. “Aposto dez contra um que nenhum deles irá vender as ações da Interbrew”, diz Luiz Cezar Fernandes. “Vão ficar lá até morrer”.